Você e/ou sua empresa estão preparados para o IPV6?

 

Você e/ou sua empresa estão preparados para o IPV6?

Não?

Embora não esteja sozinho, uma vez que segundo o cronograma do NIC.br, o Brasil está bem atrasado, é bom começar a se mexer, veja os motivos:

Brasil está seriamente atrasado no uso do IPv6?

Muitos outros países também estão atrasados, mas a adoção do IPv6 pelos brasileiros (1,07%) fica bem aquém do que vemos nos Estados Unidos (17,21%), Japão (10,02%) e Alemanha (19,24%), Portugal (8,68%). Na América Latina, quem cresceu mais foi o Peru, com 15,43%, seguido do Equador (4,38%). Quem lidera o ranking mundial são os belgas: 38,32% deles já acessam os serviços do Google por meio de IPv6. (Fonte APNIC, 2015, mar).

Liderando as atividades de coordenação de esforços para adoção do IPv6 no Brasil, O NIC.br, sentou e discutiu com provedores Internet, operadoras de telecom e provedores de conteúdo e desenvolveu documentação dinâmica e com recomendações técnicas que culminou num cronograma de implantação. A lógica de implantação é muito simples, contemplando inicialmente as operadoras de telecom seguido pelos demais agentes.

Empenhada na busca desses objetivos a ANATEL, por outro lado, vem pressionando as operadoras a prepararem suas redes para a versão 6 do protocolo IP. O desejo da agência reguladora é que em no máximo dois anos, isto é final de 2017, o novo sistema de endereçamento da Internet esteja em utilização para praticamente todos os usuários do país.

Como você e sua empresa poderão ser afetados

A situação preocupa, porque se a previsão do fim dos blocos IPv4 se concretizou, temos um grande grupo de usuários IPv6 correndo o risco de não conseguir acessar boa parte dos sites brasileiros e segundo antevisão do CGI.br, diversos entraves surgirão para:

Usuários, uma experiência de navegação pior, eventual falha no funcionamento de serviços específicos como VoIP, jogos online, compartilhamento de arquivos peer to peer, streamings de vídeo etc.;

Provedores de acesso Internet, uma complexidade maior em suas estruturas, com custos crescentes;

Provedores de conteúdo e serviços, necessidade de adaptação nos sistemas de autenticação baseados no endereço IP, em sistemas de geolocalização e medições de seus usuários e serviços;

Segurança e estabilidade da Internet, dificuldade adicional na utilização de sistemas de segurança baseados em reputação dos IPs, como blacklists, e no uso do IPSec;

 Desenvolvedores, eventual quebra da conectividade fim-a-fim, dificultando a inovação.

Para tentar acelerar o processo, o CGI.br conclamou vários setores da sociedade a auxiliar na busca da adoção do IPV6, dentre elas a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), SBC e sua Comissão Especial em Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (CE-ReSD), o LARC, a ANDIFES, a ABRUEM, a FEBRABAN, a Câmara-e.net, as principais operadoras de telecomunicações, as principais empresas e entidades representativas em diferentes segmentos.

O que a CloudCampus está fazendo para auxiliá-lo

Desde 2009, a CloudCampus promove treinamentos sobre IPv6. Já capacitamos dezenas de profissionais do segmento de Redes e Telecom, assim como estudantes.

No momento, reestruturamos nosso curso de IPV6 e o ofertaremos, na modalidade Tempo Real, em 26, 27 e 28/10/2015 as 20:00 horas.

Recicle-se, aprimore-se se prepare para atuar na implementação do IPV6 em sua empresa ou em consultorias futuras.

JC Vitorino, Sócio Diretor da CloudCampus

Professor Universitário há mais de 30 anos, Mestre em Engenharia da Computação pela USP/IPT e Bacharel em Matemática pela PUC/SP

Deixe um comentário