Entrevista: Eduardo Rossentini – Recém-certificado CCIE R&S

Caros, foi com grande alegria que vi, no início da semana passada, o post de um leitor – Eduardo – no fórum, colocando para fora sua emoção pouco depois de constatar que havia sido aprovado no exame prático do CCIE, o que lhe concedia a chancela máxima em termos de expertise no mundo Cisco – o almejado CCIE. Perguntei posteriormente se ele se interessaria em participar da sessão “tet-a-tet” do blog, compartilhando um pouco de sua saga com todos nós, ao que ele se prontificou a fazê-lo!

Segue abaixo, portanto, a entrevista com o Eduardo, para inspirá-los em vossa busca pela excelência técnica. Espero que esta entrevista, assim como a do Cássio Gomes, se transforme em mais motivo para que vocês sigam em frente, e não desistam nunca!

Um abraço,

Marco.

<INICIO>

Marco – Eduardo, no início deste mês você conseguiu alcançar o topo em termos de certificações Cisco, sendo aprovado no dificílimo exame prático do CCIE, o “temido” lab, e logo na primeira tentativa! Temos aqui no blog muitos aspirantes à CCIE, e gostaria de você compartilhasse conosco sua trajetória, do início até sua última vitória, há pouco mais de 3 dias. Vamos começar do início 😉 ! Conte-nos um pouco sobre você. Qual sua idade? Em que cidade mora? Onde e o que estudou? Esta trabalhando?

Eduardo – Estou com 27 anos e atualmente resido em Wellington, capital da Nova Zelândia. Morei em Florianópolis por 13 anos, onde me formei em Bacharel de Sistemas de Informação na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

Uma de minhas metas quando iniciei a carreira era trabalhar no exterior, aprender diferentes culturas, costumes e com isso “amadurecer” como profissional e como pessoa. Eu havia sido dispensado de vários processos seletivos no Brasil por não ter inglês fluente e estava decidido que isto teria que ser resolvido o quanto antes se eu quisesse alcançar vôos maiores no Brasil e principalmente no exterior. Para sair do inglês de nível técnico, comecei a estudar inglês aos sábados de manhã, pois era o único tempo livre que tinha, já que trabalhava o dia todo e cursava a universidade no período noturno.

A escolha da Nova Zelândia aconteceu porque um de meus amigos já estava trabalhando com tecnologia aqui e me passou várias informações valiosas à respeito do país, mercado de trabalho, cultura, etc. Com a decisão tomada e um grande desafio para encarar, pedi demissão onde trabalhava e me matriculei num esquema de intercâmbio para passar 3 meses estudando inglês em período integral morando em uma casa de família neo-zelandesa. Assim que cheguei, tive uma grande ajuda deste amigo, que já me apresentou em algumas agências de emprego e com isso várias entrevistas pintaram.

Apesar de ter atingido o nivel avançado no inglês quando o curso terminou, eu ainda não estava apto para assumir um cargo igual ao que desempenhava no Brasil (consultoria, pré-vendas, liderança técnica, etc). Assim, acabei começando como especialista técnico prestando suporte nível 2 na Telecom New Zealand (a principal telco da Nova Zelândia).

Após 1 ano neste cargo e com o inglês muito mais desenvolvido, fui convidado para trabalhar na equipe de network experts desta mesma empresa onde iria atuar como consultor, desempenhando exatamente as mesmas funções que desempenhava no Brasil, porém numa empresa de grande porte. E é exatamente neste cargo que eu estou trabalhando atualmente.

Marco – O que o levou a iniciar seus estudos para certificar-se no mundo Cisco? Quais certificações você obteve antes do CCIE?

Eduardo – Na verdade comecei minha carreira como instrutor de micro-informática, ministrava aulas de Windows, Word, Excel, Internet, etc. Nesta época, havia iniciado o curso de Ciências da Computação (no qual eu mudaria para Sistemas de Informação no ano seguinte) e na faculdade participei de algumas palestras sobre certificações técnicas e o diferencial que elas faziam no mercado de trabalho.

Lembro bem que naquela época a demanda por Microsoft Systems Engineers era tão grande que alguns centros de treinamento em São Paulo garantiam até empregabilidade após a aprovação nos exames. E foi por este caminho que comecei, fiz meu primeiro curso preparatório para certificacao Microsoft em julho de 2001, em setembro do mesmo ano eu havia conseguido minha primeira certificação, havia me tornado MCP em Windows 2000.

Nesta época, me lembro de ler uma edição da Info Exame com uma reportagem muito detalhada sobre as certificações Cisco e sobre o dificílimo exame CCIE. A reportagem dizia que CCIEs eram considerados “mosca-brancas” por serem experts tão raros no mercado mundial. Isto me motivou de tal maneira que botei na cabeça que pelo menos tentaria prestar um exame desses mesmo que fosse antes de me aposentar. Foi ai que tudo começou, no mês seguinte eu me inscrevi para um curso preparatório para CCNA em São Paulo (tinha uma vaga idéia do que era um roteador nesta época).

O curso terminou e confesso que a motivação diminuiu bastante, pois arrumei emprego em uma parceira Microsoft que só prestava serviços relacionados à sistemas operacionais, acabei tendo que botar meu conhecimento adquirido em Cisco na gaveta e estudar para completar o MCSE. O grande problema desta época foi que a empresa não estava dando o apoio que eu precisava para fazer as provas, então acabei tendo que tomar uma difícil decisão: largar o emprego e trancar a faculdade, assim poderia utilizar o dinheiro das mensalidades para comprar livros e pagar as provas que faltavam.

Depois de quase 1 semestre inteiro em casa num ritmo intenso de estudos, consegui concluir a certificação e em seguida arrumei emprego na VOffice Networking em Florianópolis. Eu estava muito interessado em trabalhar lá, pois sabia que não ficaria limitado a trabalhar somente com soluções Microsoft e poderia enfim desenvolver minha carreira com redes Cisco. Recebi um enorme apoio para dar continuidade com minhas certificações e assim lá dentro aos poucos fui me desligando da área de servidores e cada vez mais envolvido com infra-estrutura de redes e segurança.

Em 2003 (alguns meses após ter começado a trabalhar lá) finalmente conclui meu CCNA e já em seguida comecei a estudar soluções Cisco de VoIP e segurança. No ano seguinte tirei meu CCNP e como o volume de trabalho aumentou bastante, só voltei a estudar para certificações em 2006 quando conclui o CCSP.

Marco – Quando você decidiu que iria “encarar” o CCIE? Quanto tempo dedicou de estudos para alcançar este objetivo? Pode nos contar um pouco como era sua rotina diária durante este período? Você teve o apoio incondicional de familiares, esposa (ou namorada) e amigos?

Eduardo – A vontade de atingir o nível de expert sempre existiu, porém não haviam muitas vantagens em investir no CCIE visto que a empresa que eu trabalhava atendia mercado de pequeno e médio porte. Além disso, eu ainda estava na universidade e cursando inglês aos sábados, ou seja, teria que parar de dormir para estudar!

Pouco tempo depois que comecei a trabalhar na Telecom aqui na Nova Zelândia, fui selecionado para utilizar o fundo de treinamento da empresa para me preparar para o CCIE. A empresa tinha grande interesse, pois é uma parceira de nível Gold da Cisco e precisava manter uma quantidade mínima de profissionais deste nível. Além disso, somente os experts podem atuar em projetos dentro dos maiores clientes que nós temos.

O único problema era que havíamos praticamente acabado de chegar na Nova Zelândia, eu e minha esposa ainda estávamos no período mais sacrificante da adaptação, pouquíssimos amigos e ainda descobrindo como as coisas funcionavam por aqui. De qualquer forma, ela me apoiou nesta empreitada e iniciei meus estudos para a prova escrita em janeiro de 2008. A motivação no início era gigatesca, era a grande oportunidade de atingir o nível de expert e haveria um potencial enorme de crescimento dentro da empresa com este título no currículo.

A primeira grande dificuldade foi manter a disciplina de estudo e a motivação, sair do trabalho cansado e ter que encarar uma rotina diária de 3-4 horas de estudo não é fácil, ainda mais com o agravante de estar se adaptando num país bem diferente do que estamos acostumados. Mal sabia eu que este seria o período “light” da preparação, pois estava somente estudando para a prova escrita e a quantidade de informação que eu precisaria dominar não era tão grande (comparada com a da prova prática). Mesmo assim, somente depois de 6 meses me senti preparado, fiz a prova em junho/2008 e passei.

Até esta etapa, eu ainda tinha finais de semana normais, somente estudava algumas horas no domingo e tinha um pouco de lazer com família e amigos. Quando a preparação para a prova prática começou, eu tinha a sensação que não estaria pronto nunca. A quantidade de informação para assimilar parecia interminável, qualquer tempo livre que eu tinha no trabalho eu usava para ler documentação da Cisco. Eu praticava o que eu havia lido quando chegava em casa após o trabalho e aos finais de semana. Esta foi minha rotina durante os primeiros 2 meses.

No 3 mês da preparação eu comecei a fazer somente labs focados em tecnologias específicas utilizando os materiais da InternetworkExpert e da Micronics. Só consegui terminar os labs de todas as tecnologias envolvidas na prova em novembro. Como em dezembro viajei de férias para o Brasil, foi um mês nulo na minha preparação.

Em janeiro voltei para a Nova Zelândia das férias e depois de uma boa revisada em todo o conteúdo comecei os “full-scale labs” (simulados com todas as tecnologias, assim como a prova real). Para esses simulados a empresa providenciou um rack completo com 13 roteadores e 4 switches (igualzinho a topologia da prova real).

Os primeiros simulados foram assustadores, eram considerados de nível fácil, mesmo assim eu errava a grande maioria das questões e levava muito mais de 8 horas para terminar (tempo total da prova real). Com o tempo, comecei a “mapear” minhas deficiências e dedicar até uma semana inteira de estudo para uma tecnologia específica. Com esta rotina, eu só fazia os simulados aos domingos e os outros dias de semana eram dedicados a melhorar meu entendimento nas àreas que eu era fraco.

Com o passar do tempo, meu aproveitamento nos simulados aumentou muito e eu comecei a naturalmente implementar configurações complexas de cabeça. Deste modo eu conseguia terminar os labs em menos de 6 horas, possibilitando assim uma detalhada verificação antes do término do simulado. No total foram exatos 18 meses de preparação até a prova (6 para a escrita e 12 para a prática).

Marco – A grande maioria dos CCIEs reprovaram na primeira tentativa. Você se incluiu na exceção, e conseguiu a aprovação logo de prima. Qual o seu diferencial, em sua opinião?

Eduardo – Acredito que seja um conjunto de coisas. Tive um suporte incondicional da empresa, que me providenciou equipamentos, 1 dia livre para estudo semanal na fase final da preparação e 3 semanas de licença remuneradas antes da prova.

Além disso, uma coisa que acredito que foi muito importante, foi uma auto-avaliação bem feita durante a preparação. Assim pude focar nos meus pontos fracos para não ser surpreendido na prova.

Passar na primeira tentativa é a vontade de todos, porém eu fui realista e não deixei isto se tornar um objetivo. Principalmente porque já estava no “pacote” que a empresa iria bancar até 3 tentativas se fosse necessário. Acredito que isto ajudou muito a aliviar a pressão de passar na prova.

Eu fui fazer a prova confiante, mas sabendo o tamanho da encrenca que iria enfrentar. Tenho o privilégio de trabalhar numa equipe de vários CCIEs que me passaram muitos conselhos e recomendações para um bom aproveitamento na prova.

Marco – Você mesmo “bancou” os exames CCIE, ou conseguiu o patrocínio de alguma empresa?

Eduardo – 100% dos custos foram patrocinados pelo meu empregador.

Marco – Como você acha que ter conseguido certificar-se CCIE afetará sua vida (pessoal e profissional)?

Eduardo – No lado pessoal, me sinto muito realizado por ter conseguido vencer mais este desafio. Na vida profissional acredito que muitas portas irão se abrir e terei oportunidade de trabalhar em projetos ainda mais desafiadores.

Marco – Quais os próximos passos? Vai estudar mais alguma coisa? Outra certificação? Uma pós? Um idioma?

Eduardo – Acredito que seja muito cedo para parar de estudar e o mercado de tecnologia é muito competitivo. Como pretendo encerrar minha carreira no Brasil, planejo adquirir o máximo de qualificações possíveis antes de voltar.

Meu plano mais próximo é ingressar num mestrado por aqui. Outras certificacões irão depender da área que atuarei de agora em diante, tenho um grande interesse por VoIP e telefonia IP. Por hora só posso dizer que não quero nem passar perto de livros técnicos por uns bons meses 😉 .

Marco – Finalmente, que dica você pode dar para os que nos lêem, e que um dia esperam chegar onde você chegou?

Eduardo – Determinação e foco. Se você têm um sonho, transforme-o em meta e trabalhe para atingí-lo. Nem sempre tive o apoio que tenho agora para atingir meus objetivos, mas nem por isso desanimei ou desisti do que eu queria conquistar. Se você tem força de vontade, em algum momento a oportunidade irá aparecer e você vai ver que o esforço valeu a pena.

Marco – Eduardo, muito obrigado pela participação neste tet-a-tet! Certamente muitos se inspirarão em sua vitória para alcançarem seus objetivos! E, claro, parabéns pela conquista!!

Eduardo – Eu que agradeço a oportunidade Marco! Espero ter motivado outros profissionais na busca de seus objetivos que às vezes parecem tão distantes, mas na verdade estão mais próximos do que agente imagina 😉

<FIM>

28 comentários

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  1. Grande Eduardo,

    Agora tenho o privilégio de ser amigo de um CCIE. iuaheiuaehi 😀
    Parabéns pela certificação, você merece.

  2. Parabéns

    bem legal esse tet-a-tet
    vc foi 100% patrocinado dos custos, qual o valor $$ para tirar essa certificação?

    sucesso

  3. Mto legal Eduardo! Sua historia realmente serve de incentivo!

    E como está o mercado por ai?? Eu estou querendo partir para um intercambio pro proximo ano!

    Abraços!

  4. Eduardo,

    Parabéns e sucesso em sua vida, continue assim e irá atingir vôos mais altos.

    Att
    Rodolfo

  5. Parabéns Eduardo, deve ser muito edificante conseguir ser aprovado em uma certificação de alto nível como é o CCIE.

    E obrigado por compartilhar sua trajetoria conosco!!!

    Abs!!

  6. Parabéns Eduardo. E aí? Já visitou o local das filmagens do Senhor dos Anéis? Agora voce tem o precioso (CCIE)! hehehe
    Vou prestar o lab no mês que vem, se puder passar alguma outra dica agradeço.

    Abraço
    Rodrigo Marchina Soares
    MSN: [email protected]

  7. Parabéns Eduardo.
    Otimo exemplo de dedicação e força de vontade.

    Abraço!

  8. Parabéns Eduardo!

    Acredito que esse tet-a-tet vai servir de apoio e motivação á muitos!

    abs!

  9. Eu diria melhor Déco, já Serviu de motivação!!
    Parabéns e sucesso à todos!

  10. Muuuuuito massa esse tet-a-tet.

    Marco, essa sua iniciativa de trazer esses profissionais aqui para contar sua trajetoria e experiencia, traz uma incrivel motivação para todos.
    É disso que a gnt precisa, estou começando a estudar agora para o CCNA e vejo que não é facil, exige muita força de vontade e determinação, e são historias
    assim que fazem a gnt continuar e ter motivação para seguir em frente.

    Valeu Marco

  11. Muito legal…. parabéns pelo CCIE.

  12. Parabéns pela conquista Eduardo!
    E parabéns também pela trajetória de sucesso!

  13. Bela trajetória, é sem dúvida alguma um exemplo a ser seguido.

    Parabéns pela conquista, são frutos de nossa dedicação, no caso, a sua que pelo tet-a-tet foi algo difícil mas ao mesmo tempo incentivado, realmente ter a empresa do nosso lado, como o Eduardo teve, a motivação flui melhor, nos sentimos mais confiantes, é cá entre nós, a expectativa deve ser algo surreal, a anciedade e a vontade de provar que eles sempre estiveram certos ao apostar em você…GRANDE exemplo.

    Abraços!

  14. Parabéns pela conquista!
    Com certeza, motiva muito ler tet-a-tet como este!!
    Parabéns!!

  15. Grande Eduardo,

    Uma inspiração para os aspirantes à CCIE 🙂

    Ótima entrevista, gostei muito da parte da sua autoavaliação. Vou fazer isso comigo também! Obrigado pelas dicas!

    Abraço!

  16. Guigen,

    O valor para tirar varia MUITO. So as provas custaram USD$400 e USD$1540 (escrita e pratica, respectivamente).

    Alem disso, voce tem que somar o custo de equipamentos (ou alugar racks remotos), livros, material, etc…

    Diogo,

    O mercado ja esteve mais aquecido por aqui, com a recessao a coisa esfriou um pouco..

    Gudines,

    Na verdade eu moro em uma das cidades onde as filmagens foram feitas 🙂

    A melhor dica que posso te dar e’ para tentar ficar calmo e prestar MUITA atencao aos detalhes. Boa sorte!

  17. Obrigado pela resposta Eduardo! Acha que vale a pena intercambio por ai? Inicialmente pensei em Canada, mas depois do seu post me interessei pela Nova Zelandia.

    Abraços!

  18. Parabéns, com certeza servirá de inspiração para muitos!!!!!

  19. Primeiramente parabens por sua trajetoria.
    Com suas primeiras palavras ja consegui me sentir mais motivado = )

    Grande Abraço

  20. Realmente muito legal sua história!! parabéns e sucesso, mais uma excelente entrevista !

  21. obrigado pela resposta

    abraço

  22. Muito boa a entrevista!!

    Parabéns ao entrevistado e ao entrevistador por ter postado algo tao legal e bom de se ler.
    Vcs nao tem idéia do ânimo que isso dá a todos nós em começo de carreira e que ainda estão buscando espaço no mercado.
    Quanto ao intercambio, to pensando em fazer no Canada quando terminar a faculdade.

  23. Parabéns Eduardo! (Embora Parabéns apenas seja pouco! Sensacional!)

    Não só pelo feito mas pelo detalhamento de sua jornada. Consegui ter uma idéia bem legal sobre a quantidade de esfoços necessários para conseguir chegar à auto-avaliação e, em seguinda, mapear as dificuldades e fazer um novo plano de estudos para dirimir dúvidas, etc, até o LAB final. Ufa, um pouco de suor heim?! rs.

    Muito bom mesmo! Embora eu ainda tenha muito “chão” até o CCIE, pois falta CCNP, VP, etc, etc até lá, foi muito bom mesmo ler sua entrevista!

    Muito agradecido pela contribuição. E Marco, mais uma vez acertou em cheio no convite! Parabéns!

    []’s

  24. Eduardo,

    Parabéns pelo CCIE! Agora dá uma descansada! Você deve estar precisando! eheheh
    Vi que o pessoal perguntou sobre o mercado de trabalho aí na NZ. Mas eu tenho outra dúvida: Como você conseguiu visto de trabalho? Afinal pelo que entendi você foi para fazer um intercâmbio e acabou ficando por aí. Tenho muita vontade de fazer uma “doideira” dessa, mas sempre fico me perguntando por onde começar e infelizmente não tenho um amigo por aí como foi o seu caso. Pode me dar uma ajuda?

    E-mail: [email protected]
    MSN: [email protected]

    Muito obrigado!
    Rafael Bianco

  25. Obrigado por compartilhar sua história conosco, sem dúvida nos motiva muito a continuar.

    Um grande abraço e parabéns, Eduardo.

  26. Marco, primeiramente gostaria de manifestar minha preferencia por essa sessão ‘tet-a-tet’ do blog. Curto todas sessões. Mas essa é a que mais me motiva. Sinceramente.
    Segundo, pela escolha do entrevistado – Meus parabéns.
    Eduardo: PARABÉNS
    Terceiro: Marcos, continue essa série de entrevistas – Está ‘Show de Bola’
    .

  27. Parabêns Eduardo! Você é fera!

    Obs: Concordo com o comentario do Brunonasci, essa sessão “tet-a-tet” é show de bola.

  28. Sinceramente Eduardo, meus parabéns cara.
    Eu atualmente estou na VOffice e conheci um cara tipo você e que te conhecia, o Michel (atualmente CCNP). Fiquei sabendo da história do Michel e ele é um cara que eu procuro me espelhar muito. E agora com essa sua declaração, acho que para quem realmente se identifica e quer seguir a carreria “CISCO” foi de fundamental importância.
    Portanto lhe desejo muito sucesso e meus parabéns cara.

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